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MUSICALIDADE
MUSICALIDADE

       Os passos lentos, desordenados, vigilantes, iam ao encontro da MÚSICA. Ela traduzia a vivência, o acalanto de se existir ao gosto para a preferência. Nada de romântico, astuto ou marcante ao relevante se trazia na gratidão.
 
   Apenas NOTAS ELEVADAS conduziam ao grato, pela imaginação dos sonhos compatíveis. Vivenciava as horas, trazia nos segundos o bastardo na carência da alma a sua insignificância por sentir imaginário nos sonhos, mais fantasias. 

   Era um marco, como se a decorrência dos dias se estendessem ao agora do ontem. Nele os instantes sonhadores, prazerosos, quase eficazes na sustentação do viver bem com alguém.  

  
Em cada ACORDE uma representação, nela os afagos dos carinhos representativos a dois, romanticamente como fundamento de se oferecer mutuamente as carências da afetividade como oferecimento de se viver e conscientizar na correspondência dos dotes de doar-se. Serviria de entrega se MELODICAMENTE na PÁUTA DO COTIDIANO inexistisse o efeito da mesma doação. 

   E, na SONORIZAÇÃO dos toques de palavras desentendimento bastasse a facilidade da conscientização. Votaria ao passado, mesmo sem promessas, com a certeza da realização. Vingaria todos os processos das NOTAS DADAS DE APALUSOS sem falhas na abundância de se estar bem, realizável na continuidade de se estabelecer em dois, a complementação da vitória sem nenhum fracasso. 

NA HARMONIA MELÓDICA DOS PLANOS
, os edifícios de se construir a edificação e se fixar em nenhuma mudança da incompatibilidade de convivência aos ideais pré-estabelecidos.

NA MUDANÇA DOS ACORDES, a tonicidade variável, inesperada, antes no completo do pouco vivenciado no convicto de se conhecer sem antes conviver.

No ENSAIO DA MÚSICA, a certeza do somente abstrato sem o concreto do agora, no elo abrangedor de futuras gerações, como fruto de preparo aos resultados satisfatórios.

AS MUDANÇAS, pelos fatos da convivência destoam, abrangem o ápice do devaneio, criam-se novos destinos nos horizontes longínquos das incomuns desesperanças.

NOS COMPASSOS, do cotidiano, as respostas do andamento, os percursos das vitórias dos planos e aspirações caminhando, ouvindo, sorrindo, dialogando, engenhando, servindo...

NAS NOTAS, a composição do entendimento do enredo da história como enlevo romântico, sonhador, na base sólida da esperança.

NA PAUSA DO COMPASSO, a transparência das notas como o negativismo ao convite da transformação no prosseguir novos horizontes sentimentais. O esquecimento quando no pretérito a existência de momentos imaginados imutáveis.

NAS BARRAS DAS PAUTAS, a barragem da separação como fonte do ex prazer pelo belo, sonhador, criativo... À carência da solidão esvaziada do findado ao eterno sentimento.

NA CLAVE DE SOL, o auge da felicidade, nela a recordação do princípio da disciplina e equilíbrio da vida de procriação como meio comum da humanidade, vínculo participativo da existência.

NO ARRANJO PERFEITO, o encaixe da LETRA
EM VERSOS DE AMOR, relato da fartura do entendimento, pluralidade do mirante em elevação aos cânticos elevados ao crescimento. Espalham-se cópias de exemplares relatórios do puro romantismo, convite enamorado nas ESTROFES de suas histórias.

   Tudo pronto na representatividade da ARTE MUSICAL, criada ao bem-querer aos almejos da felicidade, alegria, contentamento.

   Da audição à aceitação, porque em cada passo, a LENTIDÃO DO TEMPO, a gravação da memorização para a eternidade da MUSICALIDADE, com que cada um possui dentro de si, como existência feliz ou não de NOTA POR NOTA, COMPASSO A COMPASSO, CLAVE POR CLAVE, PAUTA POR PAUTA, MELODIA A MELODIA,  DE SOM POR SOM, DE VERSO EM VERSO, LETRA POR LETRA... A PÁGINA DE UMA HISTÓRIA DE AMOR


              
                                 


CRÔNICA
FONTE: DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor do texto e ds FOTO- Ilustração-
Rodolfo Antonio de Gasapri- Prof. Roangas-