Como vivemos numa cultura de valores individualistas, sem perceber nos tornamos “individualistas”.
Quase por natureza humana somos egocêntricos. Retemos sempre muitos pensamentos direcionando todos para conosco mesmo. Isso, quase nos leva ao egoísmo personificado e visto socialmente como um diagnóstico de orgulho, até presunção.
Não pensamos muito para fazer determinadas coisas, fazendo-as por hábito, isso porque tudo o que é cultural acabamos assimilando. Por exemplo, tomamos banho todas às manhãs e não pensamos para tomar banho, simplesmente tomamos banho. Centenas de outros hábitos acontecem dessa maneira.
Interessante saber: supervalorizando o indivíduo vai fazê-lo entender que “ele consegue viver sozinho”. Isso que o sistema ensina não é válido, é uma mentira. A própria ciência ensina a impossibilidade do ser humano viver isolado.
Aprendemos ser humano pela própria convivência com ou outros seres humanos. A nossa sobrevivência precisa “um do outro” tanto quanto a manutenção da espécie humana. Precisamos dos animais, dos seres vivos microscópicos e até dos maiores existentes. Necessitamos do ar, das plantas, da água. Essa toda interdependência mostra claramente que não conseguimos viver sozinho. Precisamos de toda natureza, como ela também precisa de nós. A preservação está ai incluída.
Somos a própria vida habitada dentro de nós. A palavra companheirismo é algo para ser refletido com precisão, ela significa: “comer do mesmo pão”. Logo vivemos os mesmos problemas, desilusões, dores, limitações, onde tudo se define como realidade humana.
Tudo se torna mais fácil quando podemos compartilhar, se doar... Somos iguais uns aos outros! Essa igualdade conduz a ser humano, mas somente se percebe essa realidade quando tornamos solidários, quando nos doamos ao nosso semelhante sendo companheiros.
Derrotas e vitórias devem ser compartilhadas, ambas é valores eminentes de se consolidar a amizade.Depois de todas essas certezas, quase “leis de condutas e vivência” vamos concluir que o INDIVIDUALISMO não é uma constante, por mais próximo dele estivermos.
Não nascemos sozinhos, podemos ser seres, poucos afastados, mas como um elemento humano, “não individualista ou egocêntrico”!
Crônica
Fonte:DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor: Prof.Roangas-Rodolfo Antonio de Gaspari-
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