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VIAGEM À TRANSFORMAÇÃO
VIAGEM À TRANSFORMAÇÃO

Submetidos estamos num habitat, entre muitas colônias; resumidas comunidades  como o próprio envolvimento chamado VIDA.

Cientes que "NA CASA DO PAI EXISTEM MUITAS MORADAS", somos merecedores, presos, conscientes no compromisso daquilo que nos faz VIVER PARA A VIDA.

Na simetria chamada anatomia, entre os seres vivos, está o HOMEM, fazendo parte de partículas, tanto quanto, as moléculas se somam à perfeição. Cada um com o seu merecimento, trabalho, lutam sacrifícios, vícios, exigências, carinho e principalmente o AMOR UNIVERSAL E FRATERNO.

Quando tudo se completa, dirigimo-nos num campo de trabalho que é a COLÔNIA DA FAMÍLIA. Doados pelo amor, num plano mútuo geramos os frutos constituídos pelos filhos. Alguns expostos a um berço de ouro, outros abandonados e ainda mais além, sofridamente aqueles pela exigência são impostos numa hierarquia  a exemplo de reis às cobranças sobre os seus subordinados.

Ficamos muitas vezes numa ilusória, imaginando que lares são perfeitos templos de anjos de sabedoria. E, na medida em que o tempo vai passando, criamos um laço, no BERÇO DA  TERRA, plano não nosso, mas desejosos por comandar como um excelente pai, uma mãe Maria, filhos sem falhas, distantes de corrigendas, porém, repletos de descaminhos pelo oposto da perfeição para imperfeitos que sempre seremos.

Esquecemos das pestes ínfimas... quando elas se tornam a lança das nossas derrotas do próprio extermínio da Terra. E, o HOMEM é uma parcela para aqui permanecer, simplesmente um presente para aprender, evoluir, prestação de dívidas, sacrifícios e mudanças, muitas vezes radicais, assustadoras!

Conseguimos através do comportamento do alheio, mais próximo, nossas próprias correções, porque cada ser é único desde o seu princípio ao rompimento e pousada na Terra.

Esquecemos de admirar os lírios do campo, as sementes que disseminam, da água que corre nos rios e mares, dos pássaros na leveza do vôo e até do verde que respiramos. Não conseguimos atingir o nosso infinito, porque o azul do além, mesmo com a negritude da noite  vimos somente estrelas apagadas.

Vamos paulatinamente vivendo... vivendo... nunca aprendendo a vida como uma faculdade, ela é a escola daquilo que somos e não o que almejamos ser: GRANDES! Nessa pobre e infeliz fraqueza, no absolutismo, vamos perdendo as forças, até a razão; com os olhos vendados ESQUECEMOS DE VIVER. Aí, os que nada compreendem ferem-nos  no anonimato, na maldade, na presunção e orgulho. NUNCA HAVERÁ SORRISOS NOS QUE SE CALAM INTERIORMENTE.

Porém, a DIVINDADE DO AMOR, não desanima... permanece! Sempre haverá aquele que ainda poderá abraçá-lo ao coração e depois à alma. ALMA, aquilo que é eterno, enquanto a matéria se decompõe para o pó! ALMA soa com a morte: de um amigo, um ente querido, um velho asilado, do abandonado, do cego, do paralítico, de um animal, até um apagado galho de uma árvore secando... ALMA, quando agradecidos entregamos no túnel chamado VIDA PARA MORTE, alguém em especial, deixando anulada a TRISTEZA e fazendo permanecer a linda SAUDADE como sinônimo das boas e até das más recordações. Somos um complexo, porque não queremos entender nada, às vezes, somente exigimos e cobramos.

De repente num raiar de um novo dia e na lápide um nome que se apagou, mas que permaneceu em nós pelo reconhecimento no gravitar da nossa vida ou até mesmo aquele que não deu impulso para vivermos.

Somente o consolo das LÁGRIMAS minado do coração, lavará nossa alma.

Chegamos à TRANSFORMAÇÃO, porque a LEI MAIOR DE DEUS nesse momento nos traz a prova que dessa COLÔNIA TERRENA TEMOS QUE FECHAR A PORTA DA VIDA PARA OCREPÚSCULO DA MORTE. Apagamo-nos... dormimos... para que a ALMA ACORDE nas pousadas de outras colônias muito mais serviçais, porque chegaremos de VOLTA ÀCASA DO PAI, bem perto do seu seio de sabedoria, verdade. De lá EMANAÇÕES  vêm  até nós, que um irmão que possa falecer tenha cumprido o seu dever de FILHO DA TERRA para o ser a OVELHA QUE RETORNOU À CASA DO PAI.


 E a VIAGEM?

- Ela se cumpre, é programada, um FALECIDO VOA PARA O INFINITO e depois o que ainda resta são os que ficaram para abraçar a calma, perspicácia, benevolência, o carinho para o ápice da aceitação e numa somatória a UNIÃO. Somente assim, entenderemos o porquê nascemos, vivemos e morremos.

Aqui, ainda quem permanece é merecedor de MUITA PAZ, como frutos lindos daquele que se foram que soube cultivar, seivar... sempre na CAPELA DO SEU LAR.

Como dever, precisamos congratular com os que ficaram.
O que partiu assumiu o compromisso voltando ao PAI para que de lá olhe e continue reverenciando a honradez de que se fazia de peculiar nele.

Logo, da VIAGEM  A  TRANSFORMAÇÃO daqueles que perdeu, nos convida à CONFORMIDADE, junto de DEUS E  JESUS, somente voltada à SAUDADE SEM TRISTEZA!



CRÔNICA
FONTE: DIVERSO UNIVERSO DE CRÔNICAS
Autor do texto):

Prof.Roangas-Rodolfo Antonio de Gaspari-